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Que 2024 foi esse?! Em 365 dias – que mais pareceram 26 anos! -, a Arte Deu Muito Trabalho! Fizemos mudança e abrimos as portas de uma nova sede, a Casa Arte Dá Trabalho. Celebramos nosso aniversário de 25+1 anos em uma programação cheia de emoções. A “Biblioteca de Dança” viajou pelo Brasil e para o outro lado do mundo. Realizamos a 16ª edição do nosso IC Encontro de Artes. Executamos o Programa de Aceleração de Iniciativas Culturais e Criativas do Boca de Brasa. Abrimos os trabalhos do projeto “L de LIBERDADE: espaços de lesbianidades”. Lançamos a nossa newsletter! 💫
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Além de toda uma rotina de trabalhos pouco visíveis, né? Estudo, pesquisa, elaboração de projeto, planejamento, gestão interna, acompanhamento, planos de comunicação, prestação de contas, manutenção da Casa, produção, criação, produção, criação, produção, criação.
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A quinta edição da D!MENTi News é um grande “Arquivo D!”: a seção da newsletter em que a gente retoma momentos marcantes de tempos passados. E, nessa edição, o “Arquivo D!” olha para o futuro. Que venha 2025!
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Desde 1998, quando foi fundada, a Dimenti já passou por muitos chãos. Neste ano, abrimos nossa nova sede, a Casa Arte Dá Trabalho, que fica localizada na Rua Feira de Santana, nº 22, no Rio Vermelho, na gostosa região do Parque Cruz Aguiar. O espaço dispõe de amplo ambiente de operação e uma sala experimental anexa para atividades de ensaios, oficinas, cursos e outras práticas artísticas. No nome, um lema que temos afirmado em todas nossas ações.
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Nesse ano, a Casa Arte Dá Trabalho acolheu dezenas de atividades: de oficinas teóricas a práticas do corpo, de encontros a rodas de leituras, de set de filmagem a apresentações. A Casa também fez parte do XV Seminário da Escola de Dança UFBA em celebração aos 18 anos do PPGDança, recebendo pessoas pesquisadoras nacionais e internacionais para uma visita guiada e um bate-papo intitulado “Casa Arte Dá Trabalho: Modo de Criação e Gestão”.
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Para 2025, estamos organizando um fluxo sistematizado para recebimento de propostas de uso por quem também deseja utilizar nossas dependências como um polo de trocas artísticas e criativas.
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Nosso simbólico um quarto de século se completou em 2023. Não foi possível comemorar naquele momento pela falta de recursos, pela mudança de teto-chão, pelo campo da cultura ainda em reconstrução. A festa ficou guardada no peito, aguardando sua oportunidade. Ela chegou junto à abertura da Casa Arte Dá Trabalho, mais uma razão para celebrar. Em julho, já mês do aniversário dos “25+1” anos, entre os dias 4 e 7, realizamos uma programação festiva e carregada de afeto e memória em nosso próprio espaço. O ato inicial foi a leitura da peça “Chá de Cogumelo – Um Conto de Fadas”, estreada em 1999 e um dos trabalhos marcantes da história da Dimenti. Com texto e direção de Jorge Alencar, reunimos artistas do elenco original para alvoroçar e reencantar a floresta.
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Também fizemos uma nova exibição da obra audiovisual “Web-Strips” (2021), com direção de Jorge Alencar e codireção de Larissa Lacerda e Neto Machado. O trabalho reúne seis vídeos-performances configurados como stripteases e protagonizados por Fábio Osório Monteiro, Jaqueline Elesbão, João Rafael Neto, Jorge Oliveira, Lia Lordelo e Neto Machado.
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A Casa se encheu de beleza das infâncias com o compartilhamento público do intercâmbio artístico internacional “A Biblioteca das Crianças”, parceria entre Jorge Alencar e Neto Machado com a dupla de artistas alemães Melanie Mohren e Bernhard Herbordt, do Die Institution. Impulsionada pelo desejo de imaginar possíveis bibliotecas junto a crianças, a instalação provoca: que histórias, espaços, pessoas, presenças, sons, cores, movimentos e outras materialidades merecem estar aí presentes? As apresentações foram transmitidas, simultaneamente, entre o Brasil e a Alemanha, criando uma ponte a esses 8.300km de distância.
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Extrapolando a temporada em Casa, fomos ao cinema ver o filme “PINTA” (2013), dirigido por Jorge Alencar, inaugurando o Ciclo de Cinema da Bahia do Cine Glauber Rocha. O longa adapta diversas cenas das peças cênicas e curtas-metragens produzidos pela Dimenti ao longo dos seus primeiros 15 anos, além de reunir outras referências e universos estéticos. Na abertura da sessão, também foi exibido o curta-metragem “Sensações Contrárias” (2007), dirigido por Amadeu Alban, Jorge Alencar e Matheus Rocha. O filme se passa em um casarão colonial no Recôncavo Baiano, apresentando fragmentos de narrativas com atmosferas domésticas, eróticas e coreográficas.
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Em 2024, a “Biblioteca de Dança” esteve no Festival Maré de Março, em Salvador, fez uma temporada em Curitiba, passando pelo Instituto Paranaense de Cegos, Colégio Estadual do Paraná e Biblioteca Pública do Paraná, em parceria com a Expressão Criação e Produção Cultural, e compôs a programação de dois projetos literários do Sesc dos estados de Goiás e Espírito Santo, cruzando corpo e literatura na prática de contação de histórias.
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Em novembro, o núcleo de gestão-curadoria-artístico da Dimenti – Ellen Mello, Jorge Alencar, Larissa Lacerda e Neto Machado – foi para a Nova Zelândia com a “Dance Library” (título da “Biblioteca de Dança” na gringa!), para participar do Ōtautahi Tiny Performance Fest, com apoio do Edital de Intercâmbio Cultural do Ministério da Cultura. Lá, a obra agregou artistas locais em sua coleção de volumes.
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