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A quarta edição da D!MENTi News vem pisando no acelerador. A programação de verão de Salvador começa com a Temporada Acelera Boca de Brasa, de 3 a 15 de dezembro. São 15 artistas e grupos em um total de 56 sessões de projetos de artes visuais, audiovisual, dança, literatura, música, performance e teatro, oriundos e espalhados pelos territórios de Cajazeiras, Centro/Brotas, Cidade Baixa, Subúrbio/Ilhas e Valéria, numa agenda totalmente gratuita, que acontecerá em 13 diferentes espaços da cidade. Esta ação conclui a trajetória do Programa de Aceleração de Iniciativas Culturais e Criativas do Boca de Brasa, realizado pela Fundação Gregório de Mattos e Conexões Criativas, em articulação com a Dimenti.
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ANDREZZA
Cantautora, instrumentista, atriz e produtora musical reconhecida como um dos novos expoentes da música baiana, Andrezza estreia seu novo espetáculo, “O TRAUMA SHOW”, em formato cênico-musical. Interpretando canções autorais e releituras, ela reflete sobre ser artista em meio ao frenesi das redes sociais e a um mercado musical que muitas vezes silencia vozes.
👉Teatro Gamboa | 5/dez, 19h
👉Espaço Cultural da Barroquinha | 7/dez, 20h | Com tradução em Libras
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ANELIM SILVA
A artista visual e trancista Anelim Silva apresenta a exposição “Teu cabelo, memória”, que propõe uma imersão no universo das tranças como símbolos de resistência, identidade e memória. O trabalho é composto por escultura capilar e fotografias, instigando narrativas que celebram a beleza do cabelo afro e resgatam histórias que resistem ao tempo.
👉Casa do Benin | Abertura: 5/dez, 18h30; Visitação: 6 a 14/dez, ter a sex, 10h às 17h; sáb, 9h às 16h | Com audiodescrição
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BALÉ JOVEM DE SALVADOR
Companhia de formação em dança que promove a capacitação profissional, o Balé Jovem de Salvador apresenta “Areia 3000”, reativando uma coreografia estreada há 15 anos. Com elenco de 16 artistas, a peça tem estética futurista e discute os impactos ambientais que o planeta vem sofrendo. Interagem em cena o movimento e a imagem mítica de Salvador.
👉Teatro Gregório de Mattos | 3/dez, 20h | Com audiodescrição
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Subúrbio 360º | 5/dez, 19h30
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Cajazeiras | 8/dez, 16h
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CIA DE TEATRO JÁÉ
A Cia de Teatro JÁÉ faz do teatro um agente de intervenção social. O espetáculo “A Coisa Vai Ficar Preta” é um grito de resistência e um tributo à história, à cultura e à luta da comunidade negra. A peça é protagonizada por um elenco de crianças negras que trazem à cena ícones históricos e símbolos de representatividade e empoderamento.
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Subúrbio 360º | 3/dez, 14h30 | Com tradução em Libras
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Subúrbio 360º | 4/dez, 14h30
👉Teatro Gregório de Mattos | 10/dez, 14h30
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CLUBE DAZMININA
O Clube DazMinina firma o lugar do humor feminino na comédia stand-up nordestina e reúne as comediantes Ana Carolana, Brida Aragão, Naiara Bispo e Renata Laurentino. Com críticas ácidas e temas afiados, o grupo vem marcando presença continuada na cidade de Salvador, conquistando um público cada vez maior.
👉Teatro Gregório de Mattos | 6/dez, 18h30 | Com tradução em Libras
👉Centro Cultural Sesi Casa Branca | 11/dez, 20h
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Cajazeiras | 13/dez, 19h
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DÉA RODRIGUES
A atriz Déa Rodrigues estreia seu novo espetáculo, “Bandeira 2”, construído a partir da sua experiência como artista e taxista. O cenário é o seu próprio táxi, também parceiro de cena. Em interação direta com o público, a comédia pisa o pé no acelerador e faz uma declaração de amor à experiência de conduzir pessoas em seus caminhos.
👉Pátio do Espaço Cultural da Barroquinha | 3/dez, 18h30 | Com tradução em Libras e audiodescrição
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Subúrbio 360º | 5/dez, 18h30
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Cajazeiras | 7/dez, 10h
👉Rua Silvino Pereira – Uruguai | 8/dez, 10h
👉Centro Cultural Sesi Casa Branca | 12/dez, 18h30
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Céu de Valéria | 14/dez, 11h
👉Ruas da Barra | 15/dez, 9h
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DELLEN AZEVEDO
A atriz Dellen Azevedo apresenta “Do(r)m de Mãe”, que traz à tona vivências reais e reflexões sobre maternidade, perdas, memórias e as lutas enfrentadas diariamente por mulheres negras da periferia. A peça dialoga abertamente a respeito dos desafios de ser mãe e mulher em uma sociedade profundamente patriarcal e racista.
👉Teatro Gregório de Mattos | 7/dez, 18h30 | Com tradução em Libras
👉Centro Cultural Sesi Casa Branca | 12/dez, 19h30
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Céu de Valéria | 14/dez, 10h
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ISA AKILAH
A multiartista Isa Akilah concebeu “Um Ensaio Banal” durante a ocupação de uma casa abandonada. Trata-se de uma imersão poética e visual que explora o cotidiano, a banalidade e sua contraface absurda. A série, com cinco capítulos em audiovisual, reduz barreiras entre poesia, imagem e performance, convidando a uma reflexão sobre a rotina.
👉Foyer do Teatro Gregório de Mattos | Abertura: 3/dez, 19h30 | Com audiodescrição; Visitação: 4 a 8 e 10 a 15/dez, 13h às 19h
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JUVENTUDE ATIVISTA DE CAJAZEIRAS (JACA)
Fundado em 2004, o JACA realiza o “Sarau de Poesia do JACA”, que transborda as fronteiras da arte, integrando múltiplas linguagens. O projeto envolve-se com a trajetória do povo africano em diáspora no Brasil, abordando desde a tradição ancestral até as lutas históricas antiescravistas e antirracistas que perduram até os dias atuais.
👉Sede do JACA (Rua Dep. Herculano Menezes) | 8/dez, 13h
👉Teatro Gregório de Mattos | 14/dez, 18h30 | Com tradução em Libras
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NEGAFYAH
NegaFyah articula arte, religiosidade, coletividade e afeto para organizar seus sentimentos e reconhecer seu potencial transformador. Desdobrando seu espetáculo poético-teatral “Fyah: Do Ódio ao Amor”, ela faz o aquecimento para o lançamento de seu primeiro livro, uma coletânea de poemas e contos de mesmo nome, que aborda a transição complexa entre os sentimentos de ódio e amor.
👉Casa do Benin | 5/dez, 18h30
👉Livraria do Glauber | 14/dez, 17h
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ODILLON
Antes conhecido como DICERQUEIRA, ODILLON chega com com identidade e vontade renovadas para explorar os limites da música. Ele é rapper, cantor, multiartista e profundamente conectado com suas raízes. Embora suas vivências de negritude e sexualidade estejam presentes, deseja que sua arte seja lembrada pela consistência e capacidade de inspirar.
👉Espaço Cultural da Barroquinha | 6/dez, 20h | Com tradução em Libras
👉Centro Cultural Sesi Casa Branca | 12/dez, 20h30
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PIXA MINA
Reconhecido por suas intervenções urbanas e projetos criativos que fortalecem a representatividade e o protagonismo dissidente nas artes urbanas, o Pixa Mina lança “ORÍ” – que significa “cabeça” em iorubá -, criando um diálogo entre arte, identidade e território, numa produção que mistura linguagens, narrativas e expressões.
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Cajazeiras | 7/dez, 11h
👉Centro Cultural Sesi Casa Branca | 11/dez, 18h30
👉Pátio do Espaço Cultural da Barroquinha | 14/dez, 19h30
Todas sessões com audiodescrição
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SALUTARI
Um barítono com voz carregada de regionalidade, que transmite força e serenidade ao mesmo tempo, Salutari é cantautor, artista plástico, gestor cultural e figurinista. Faz o show de lançamento de “Despache”, seu primeiro disco, que emerge de sua pesquisa intitulada “sacromusicalidade afrodiásporica” e trata de Exu(s). O álbum chega junto com o documentário “Despache – De Agô a Bandagira”.
👉Centro Cultural Sesi Casa Branca | 11/dez, 19h
👉Espaço Cultural da Barroquinha | 14/dez, 20h | Com tradução em Libras
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SAMBA DE RODA DE TUBARÃO
O Samba de Roda de Tubarão é dedicado à celebração e preservação do samba de roda. Além de abrir a roda, o grupo apresenta o seu primeiro álbum visual, “Samba de Roda de Tubarão: 10 anos de continuidade”, que conta a história de uma década de trajetória, trazendo dimensões ritualísticas, religiosas, territoriais e ancestrais.
👉Praça Prof. Raimundo Varella Freire – Tubarão | 7/dez, 10h
👉Cine Glauber Rocha | 15/dez, 11h
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VITTOR ADÉL
Vittor Adél exalta a representatividade LGBTQIA+ dentro do pagodão baiano, experimentando misturas rítmicas afrodiaspóricas com batidas que vão do paredão ao pagotrap e pitadas de rap, reggae, house music e R&B. No show “Laranjada Experience”, derivado de seu primeiro EP, “Laranjada”, propõe uma experiência de artes integradas.
👉Espaço Cultural da Barroquinha | 6/dez, 20h | Com tradução em Libras
👉Espaço Cultural Boca de Brasa Subúrbio 360º | 13/dez, 18h30
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| Confira mais informações sobre a programação da Temporada Acelera! |
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Em seu primeiro ano, o Programa de Aceleração de Iniciativas Culturais e Criativas do Boca de Brasa investe na qualificação de projetos artístico-culturais de cinco territórios de Salvador: Cajazeiras, Centro/Brotas, Cidade Baixa, Subúrbio/Ilhas e Valéria. A realização do Programa é feita pela Fundação Gregório de Mattos e Conexões Criativas, em articulação com a Dimenti.
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Voltado a iniciativas que já tivessem participado de atividades formativas oferecidas pelo Boca de Brasa entre os anos de 2013 e 2023, o Programa teve inscrições abertas em março, contabilizando 143 propostas inscritas. Após duas etapas seletivas, 15 iniciativas foram selecionadas para este trajeto de qualificação de carreiras que vem sendo realizado desde o mês de maio. Além de apoio financeiro, o percurso envolveu atividades de diagnóstico, planejamento e capacitação, culminando nesta temporada de apresentações.
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Para chegarem às ações artísticas resultantes, nesta última fase de trabalho, todas as iniciativas vêm ainda contando com mentorias de profissionais de renome em suas áreas de atuação, compondo um time formado por Alê Siqueira, Ana Paula Bouzas, Diana Ramos, Enio, Fabiana Pimentel, Felícia de Castro, Gil Alves, Jorge Alencar, Laís Machado, Larissa Lacerda, Leno Sacramento, Luciana Lara, Marcelo Pinho, Matheus Buente, Milena Britto, Neila Kadhí, Pixegirls, Rafa Dias, Ridson Reis, TANTOcria, Val Benvindo e Vic Zacconi.
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O desejo é de que essa experiência impulsione as suas existências, poéticas, oportunidades e estratégias de sustentabilidade.
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Criado em 1986, o Boca de Brasa é uma iniciativa da Prefeitura de Salvador, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM), órgão vinculado à Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), para fomentar a cultura nas periferias da cidade. Concretizando o projeto, o primeiro Espaço Cultural Boca de Brasa foi inaugurado em 2018, dentro do Subúrbio 360, no bairro de Coutos. Até 2020, mais três unidades foram entregues, em Cajazeiras, no Centro e em Valéria.
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Em 2023, através do Edital Polos Criativos Boca de Brasa Ano I, associações da sociedade civil foram contratadas para desenvolvimento de programas técnico-pedagógicos nestes quatro territórios e também na Cidade Baixa, formatando as chamadas Escolas Criativas Boca de Brasa. A Conexões Criativas, em articulação com a Dimenti, realizou o projeto da Escola Criativa Boca de Brasa – Polo Criativo Cidade Baixa.
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Tendo como conceito curatorial a afirmação “Arte Dá Trabalho”, a formação investiu no fomento à arte, em três trilhas formativas – “Linguagens Artísticas: Dança, Teatro, Circo”; “Técnicas do Espetáculo: Iluminação, Sonorização, Visualidades”; e “Serviços Criativos: Gestão de Espaços Culturais”. A jornada de aulas se deu por cinco meses, no Centro Cultural Sesi Casa Branca, com encontros de segunda a quinta-feira, totalizando 180 horas de carga horária total. Ao fim, 10 iniciativas artístico-culturais foram contempladas com bolsa de apoio e mentorias especializadas.
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Em 2024, além de levar as Escolas Criativas Boca de Brasa aos territórios da Federação e de Itapuã, foi lançado o Programa Boca de Brasa de Aceleração de Iniciativas Culturais e Criativas, novamente executado numa parceria público-privada com a Conexões Criativas, através de seleção por edital. Sua proposta é de desdobrar e consolidar resultados da última década de trabalho do Boca de Brasa, fortalecendo talentos e agrupamentos que se revelam e mobilizam nas comunidades.
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O Programa Boca de Brasa de Aceleração de Iniciativas Culturais e Criativas é fruto de uma parceria entre a administração pública e organização da sociedade civil, em regime de mútua cooperação, via Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil (MROSC).
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A primeira experiência desse tipo da Conexões Criativas, em articulação com a Dimenti, ocorreu em 2018, com o trabalho de gestão e curadoria da programação do então recém-reinaugurado Centro de Dança do Distrito Federal. Numa parceria com a Secretaria da Cultura do DF, o projeto realizou ações em três linhas curatoriais: “Dança e Memória”, “Dança e Diversidade” e “Dança e Infância”. Foram 187 atividades em 9 mil horas de ocupação: seminário, oficinas, aulas, criações, rodada de negócios, lançamentos de livros, entrevistas públicas, mentorias, exposições, residências e mostras artísticas, além de 116 proposições da sociedade civil selecionadas por meio de convocatória pública de demanda espontânea.
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A Lei Federal 13.019/2014, o MROSC, representa um avanço significativo nas relações público-privadas, garantindo que recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente, com transparência e participação social, fomentando um ambiente mais colaborativo e democrático.
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